terça-feira, 23 de julho de 2013

MARANHÃO NÃO ENTROU NA GREVE DOS MÉDICOS

Maranhão não entrou na greve dos médicos
Médicos de dez estados decidiram entrar em greve nesta terça-feira (23) para protestar contra recentes decisões do governo federal envolvendo a categoria, como o programa Mais Médicos, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atuar no interior do país. O balanço parcial das unidades da federação onde os médicos deverão suspender as atividades foi divulgado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

Segundo a entidade, deverão aderir à paralisação profissionais do setor público e privado, incluindo planos de saúde, de Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Maranhão está fora A orientação é para que o atendimento seja mantido somente em casos de urgência e emergência.

Cada associação estadual, no entanto, tem autonomia para decidir a extensão da paralisação, programada, por enquanto, somente para um dia. As entidades estaduais dos médicos pretendem parar novamente nos dias 30 e 31 de julho.

Apesar de não aderirem a greve os médicos do Maranhão conhecem os problemas graves vividos nas unidades de saúde do estado, principalmente nas pequenas cidades. A média médicos/habitantes é a menor do país. A falta de profissionais especializados é outro problema sério.

Ontem o Ministro da Saúde Alexandre Padilha esteve em São Luís, num encontro com gestores municipais e estaduais. para tratar sobre o programa “Mais Médicos” do governo federal. Ele foi recebido por prefeitos e secretários de saúde, e por um grupo de médicos que, em protesto, usaram uma tarja preta nos jalecos e deram as costas para o ministro durante seu pronunciamento.

O ato de repúdio dos médicos maranhenses no encontro com Alexandre Padilha é contra a contratação de médicos estrangeiros que vêm atuar nas cidades brasileiras.

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